Frutas

As melhores peras são as do Outono e Inverno. Contrariamente às maçãs, algumas delas devem amadurecer fora da árvore em um local abrigado. São frutos frágeis quando estão maduros, verifique sempre se não ficaram danificadas durante o transporte ou no armazenamento.

No decorrer das estações, sucedem-se as diferentes espécies de frutos, para grande prazer o nosso. Encontram-se nesse sortido as cores e os sabores mais variados. As maçãs, disponíveis todo o ano, oferecem numerosas variedades. As melhores peras devem ser consumidas a partir do mês de Setembro, altura em que são mais sumarentas. Os pêssegos, as nectarinas  e os damascos, cujas belas cores animam os expositores de Julho a Agosto, são as vedetas do Verão. Os outros frutos com caroço, tais como as ameixas, de várias cores e formas, entre elas as rainhas-cláudias, fazem uma aparição curta de um a dois meses entre o Verão e o Outono: há que aproveitar a tempo essas delícias. As cerejas surgem mais cedo na estação. Os pequenos frutos vermelhos da Primavera e do Verão ( framboesas, morangos, amoras, morangos-silvestres e groselhas )  reconhecem-se pelo seu tamanho pequeno e a sua cor viva. As diversas uvas pretas e brancas anunciam o Outono e as vindimas. O seu sabor açucarado prolonga agradavelmente os prazeres do Verão. Na mesma época, surgem também os figos, brancos ou pretos, e os amarelos destinados à suculenta marmelada e geleia.
Todos estes frutos são cultivados na Europa, mas há outros que exigem mais luz e calor. Estamos porém tão habituados a consumi-los que esquecemos as suas origens longínquas. Os citrinos estão presentes o ano inteiro à nossa mesa - limões, laranjas e toranjas são hoje frutos familiares, tal como a banana, o ananás, a manga e as tâmaras ou ainda o quivi, vinda originalmente da Nova Zelândia e atualmente já cultivado nas nossas terras. Outros frutos, menos correntes, mas igualmente deliciosos, são bem-vindos no Inverno: são os ditos "exóticos", de perfumes subtis, como as lichias, o maracujá, a goiaba, a papaia ou o coco. Todos os frutos que consumimos atualmente não são consequência de um acaso, provêm de pacientes e sábias intervenções do homem, um exímio botânico desde os tempos mais recuados da história. Recomenda-se que dê sempre preferência aos frutos da época e à frescura dos mesmos.